Vidro vulcânico maciço: pozolana natural no oeste paulista
Resumo
Algumas ocorrências de vidro vulcânico maciço foram reconhecidas na região oeste do Estado de São Paulo durante mapeamento geológico para prospecção e caracterização tecnológica de materiais pozolânicos. O vidro vulcânico maciço está associado aos traquidacitos da Formação Serra Geral. A geometria desses corpos ainda não está modelada por estar encoberta por sedimentos. Essas rochas puderam ser identificadas como pozolanas naturais, pois o componente ativo que é o vidro vulcânico reagiu com a cal, em condições de laboratório, resultando um silicato de cálcio hidratado. As propriedades tecnológicas do cimento produzido com tais pozolanas são realçadas. Além disso, o uso de pozolanas reduz a emissão de dióxido de carbono e preserva os depósitos calcários à medida que elas substituem uma porcentagem do clínquer portland no produto final. Esse artigo mostra os resultados de alguns estudos com o vidro vulcânico maciço como componente ativo das pozolanas. Finalmente, esse trabalho discute a importância dessa ocorrência na construção civil e o grande potencial para materiais pozolânicos, em vista da extensão em área da Formação Serra Geral no Brasil.
Palavras-chave
Vidro vulcânico;Formação Serra Geral;Pozolana;Cimento portland com adições
DOI: http://dx.doi.org/10.5327/Z1519-874X2011000100004
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