TERMOBAROMETRIA DAS OCORRÊNCIAS ANFIBOLÍTICAS DE ERMIDA, COMPLEXO ITAPIRA (SP)
Resumo
As ocorrências anfiboliticas de Ermida são um conjunto de quatro lentes representadas por labradorita-bytownita anfibolitos, inseridos em granada-sillimanita gnaisses migmatizados do Complexo Itapira, no município de Jundiaí, no Estado de São Paulo. O desenvolvimento das paragêneses plagiocásio + hornblenda + clinopiroxênio + ilmenita + granada e epidoto + clorita + actinolita (hornblenda) + titanita + calcita + quartzo indicam, respectivamente, o pico metamórfico (M1) e o retrometamorfismo (M2), em trajetória horária. O primeiro episódio (M1) desenvolveu-se sob regime colisional (Dn-1/Dn), obliterando todas as feições reliquiares dos protólitos dos anfibolitos, convertendo-as em textura granoblástica e gerando a foliação S1 sob condições de temperatura entre 700° e 830°C e pressão entre 6-7kbar, a 22km de profundidade, facies anfibolito superior. O retrometamorfismo (M2) é contemporâneo à fase (Dn+1/Dn+3), é incipiente, não desconfigura as texturas formadas em M1 e se desenvolveu sob condições entre 450°-550°C de temperatura, entre 2-4kbar de pressão, a 7km de profundidade, na transição entre a facies xisto verde e a facies anfibolito. As características petrográficas exibidas pelos anfibolitos, aqui analisados, são semelhantes a outros anfibolitos dispersos pelo Complexo Itapira em outras localidade.
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