IMPLANTAÇÃO DE ATERROS SANITÁRIOS: COMPARAÇÃO DE MÉTODOS DE SELEÇÃO DE ÁREAS

Isabela Coutinho LINO, José Alexandre de Jesus PERINOTTO, Eugenio da Silva CERRI

Resumo


A disposição final dos resíduos sólidos urbanos esteve historicamente associada aos surtos epidêmicos responsáveis por milhares de mortes nos centros urbanos. Contudo, apenas no século XIX iniciaram-se esforços para o desenvolvimento de métodos sanitários de disposição final. Ainda hoje, em países subdesenvolvidos predominam formas de disposição incorretas como os "lixões" e/ ou menos aconselhadas como os "aterros controlados", responsáveis por grande poluição ambiental e pela veiculação de doenças. Uma disposição final adequada dos resíduos sólidos urbanos se inicia com a escolha de locais favoráveis do ponto de vista ambiental. No presente artigo são comparados dois métodos de seleção de áreas para implantação de aterros sanitários: o do Instituto Geológico do Estado de São Paulo - Secretaria de Estado do Meio Ambiente (1999), e o de Basílio (2001). Os referidos métodos foram escolhidos por terem sido desenvolvidos e aplicados (parcialmente) em uma mesma área geográfica (região de Campinas - SP). A comparação por superposição mostrou que apesar da área geográfica ser a mesma, os resultados de ambos foram diferentes. O fato é explicado pela diferença de escalas, critérios, atributos e classes, e chegou-se à conclusão que o método de Basílio (2001) apresentou menos áreas favoráveis à disposição de resíduos do que IG-SMA (1999) por ser mais restritivo em seus critérios de seleção.

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