Análise morfoestrutural aplicada para avaliação de suscetibilidade à degradação ambiental por erosões hídricas lineares no interior do Estado de São Paulo
Resumo
O Oeste do Estado de São Paulo é conhecido pela sua forte vocação agrícola e pelos problemas com erosão. As condições naturais e a dinâmica de ocupação foram propícias para o surgimento deste tipo de degradação ambiental no solo, resultando em perda de área útil, assoreamento de corpos d’água e demandas na infraestrutura. Erosões hídricas lineares, como ravinas e voçorocas, têm como fatores de formação o clima, o solo, a declividade do terreno e o uso. Para ampliar o conhecimento sobre este assunto, objetivou-se uma análise das deformações geológicas de caráter dúctil, e subordinadamente rúptil, e suas relações com as erosões hídricas lineares aceleradas da região de Marília, no Estado de São Paulo, por meio da interpretação dos elementos de drenagem e imagens de sensores remotos. De maneira geral, houve correspondência entre as áreas potencialmente suscetíveis à erosão diagnosticadas pelo mapeamento morfoestrutural associado à topografia, com o estado atual de degradação dos terrenos, resultante de um século de exploração da terra. A análise morfoestrutural em conjunto com a topografia, além de trazer a compreensão da dinâmica de circulação de água subsuperficial, pode ser aplicada para planejamento territorial.
Palavras-chave
Geologia aplicada; Degradação de solo; Planejamento ambiental; Centro-oeste paulista.
DOI: http://dx.doi.org/10.11606/issn.2316-9095.v15i1p45-56
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