GEOTECNOLOGIAS APLICADAS NA ANÁLISE DA COBERTURA VEGETAL EM ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE URBANAS DE JARU, RONDÔNIA

CAIO HENRIQUE PATRÍCIO PAGANI, VANDERLEI MANIESI

Resumo


O presente artigo avalia as modificações na distribuição da vegetação nos 3,83 km2 de áreas de preservação permanente (APPs) na porção urbana da cidade de Jaru/RO, causadas no período da colonização até a atualidade (1975 a 2016). Foram utilizadas imagens dos satélites Landsat 2, 3, 5 e 8, período de 1975 a 2016, com uso de técnicas de geoprocessamento para gerar informações espaciais, incluindo validações em campo, que possibilitou o mapeamento do uso e ocupação do solo com a delimitação das classes Urbanização, Área Antropizada e Floresta. Os dados mostram que na área de estudo, no período da colonização (1975 a 1990), houve intensas atividades antrópicas relacionadas à urbanização e à agropecuária com redução na distribuição da classe Floresta em 60,76% nas APPs, antes de suas delimitações. No período de transição (1990 a 2000), marcado pelo fim das atividades do POLONOROESTE e início do PLANAFLORO, teve como característica variações percentuais pouco significativas nos índices das classes Urbanização (+0,18%), Área Antropizada (-0,16%) e Floresta (-1,64%). As delimitações das APPs pelo Código Florestal Brasileiro de 2012 no período da pós-colonização (2000 a 2016), tiveram como resultado o aumento na distribuição da classe Floresta em 15,86% nas APPs, relacionado à sua regeneração natural.


Palavras-chave


APPs Urbanas; Geoprocessamento; Rio Jaru.

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DOI: http://dx.doi.org/10.11137/2018_3_54_63

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