A Criação de Museus como Estratégia para Preservação do Patrimônio Fossilífero da Bacia Sedimentar do Araripe em Pernambuco, NE do Brasil

Alcina Magnólia Franca Barreto, José Bernardo Rodrigues Brilha, Rudah Ruano Cavalcanti Duque, Ludmila Cadeira do Prado, Priscilla Albuquerque Pereira, Rilda Cardoso Araripe, Anny Rafaela Araújo Carvalho, Aline Marcele Ghilardi

Resumo


O Araripe pernambucano tem excelentes exposições de rochas da Formação Santana, Bacia Sedimentar do Araripe (PE, CE e PI), reconhecida internacionalmente pelos fósseis de vertebrados, preservados em concreções, considerados entre os mais importantes do supercontinente Gondwana (110 Ma). Embora a região tenha excelente potencial para coleta e estudos paleontológicos, facilitada pela extração a céu aberto da gipsita (Polo Gesseiro do Araripe), não existem ações de preservação do patrimônio fossilífero. Dado a vocação mineira e o potencial paleontológico, a região torna-se relevante para desenvolvimento de programas, projetos e ações que promovam os recursos naturais para uso educacional, turístico, inclusão social e sustentabilidade. Propõe-se a criação de museus paleontológicos nos municípios do Araripe pernambucano, como estratégia de uso sustentável desses recursos para geração de cultura e renda para a região, ao mesmo tempo em que se preserva para as gerações futuras a “memória paleobiológica da Terra”, retratada nos nossos fósseis.

Palavras-chave


Museus; Patrimônio fossilífero; Bacia do Araripe; Pernambuco.

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DOI: http://dx.doi.org/10.11137/2016_2_36_42

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