O TRANSPORTE DE DIAMANTES POR SISTEMAS FLUVIAIS A LONGAS DISTÂNCIAS: UMA VISÃO CRÍTICA
Resumo
Vários autores acreditam na possibilidade de transporte de diamantes por centenas de quilómetros através de ambientes fluviais. Este trabalho tenta mostrar a partir da integração da observação de placeres aluvionares, de dados experimentais e de estudo de casos, que diamantes não podem ser transportados por processos tracionais a longa distâncias. A presença de diamantes em uma extensa região (milhares de quilómetros quadrados) implica na necessidade da presença de numerosas fontes distribuídas por toda a bacia, podendo ser representadas por fontes primárias (kimberlitos ou lamproítos), secundárias (rochas sedimentares) ou ambas. Entre os hospedeiros secundários, as fácies rudíticas relacionadas aos sedimentos glacio gênicos são destacados pelos autores. O estudo dos casos exemplificados neste trabalho mostra claramente que a grande dispersão de diamantes é devida principalmente a presença de fontes secundárias com ampla distribuição regional.
Palavras-chave
transporte fluvial, diamante, placeres, fácies
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