O TRANSPORTE DE DIAMANTES POR SISTEMAS FLUVIAIS A LONGAS DISTÂNCIAS: UMA VISÃO CRÍTICA

JOSÉ ELOI GUIMARÃES CAMPOS, GUILHERME MODESTO GONZAGA

Resumo


Vários autores acreditam na possibilidade de transporte de diamantes por centenas de quilómetros através de ambientes fluviais. Este trabalho tenta mostrar a partir da integração da observação de placeres aluvionares, de dados experimentais e de estudo de casos, que diamantes não podem ser transportados por processos tracionais a longa distâncias. A presença de diamantes em uma extensa região (milhares de quilómetros quadrados) implica na necessidade da presença de numerosas fontes distribuídas por toda a bacia, podendo ser representadas por fontes primárias (kimberlitos ou lamproítos), secundárias (rochas sedimentares) ou ambas. Entre os hospedeiros secundários, as fácies rudíticas relacionadas aos sedimentos glacio gênicos são destacados pelos autores. O estudo dos casos exemplificados neste trabalho mostra claramente que a grande dispersão de diamantes é devida principalmente a presença de fontes secundárias com ampla distribuição regional.

Palavras-chave


transporte fluvial, diamante, placeres, fácies

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