GEOLOGIA E GEOQUÍMICA DAS ROCHAS METABÁSICAS DA SEQUÊNCIA METAVULGANO-SEDIMENTAR NOVA BRASILÂNDIA -SUDESTE DE RO.
Resumo
Os anfíbolitos e metagabros da Sequência Metavulcanossedimentar Nova Brasilândia, exibem características estruturais e texturais que refletem um evento metamórfïco-deformacional progressivo e heterogéneo, em condições de baixa P e alta T. A preservação parcial da textura e mineralogia dos metagabros é o resultado da maior competência à deformação em relação aos metapsamitos/metapelitos (metaturbiditos) adjacentes. A recristalização metamórfica é relativa a um pulso metamórfico progressivo dividido em dois estágios onde o Mi é sintectônico, de amplitude regional e em condições de fácies anfibolito médio a superior (zona da cianita/sillimanita), aliado à migmatização dos metapsamitos circunvizinhos. Localizadamente, o fácies granulito é atingido (M2) e é resultante de condições metamórficas estáticas também em baixa pressão. Os anfíbolitos e metagabros exibem uma assinatura geoquímica compatível com os basaltos enriquecidos ou P-MORB e representam magmas toleiíticos originalmente evoluídos que passaram por processo de cristalização fracionada de clinopiroxênio + olivina + plagioclásio. As relações de campo, a associação das rochas metabásicas com metaturbiditos terrígeno-carbonáticos de mar profundo, adicionados aos dados geoquímicos das primeiras, sugerem que a Sequência Nova Brasilândia foi posicionada em ambiente tectônico extensional, do tipo rift intracontinental ou margem passiva.
Palavras-chave
Anfíbolitos; Metagabros; Cummingtonita; P-MORB.
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