SÍLICA MICROCRISTALINA (TRÍPOLI) EM ROCHAS SEDIMENTARES PERMIANAS DO FLANCO LESTE DA BACIA DO PARANÁ, ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL

CLÁUDIO RICCOMINI, LUCY GOMES SANT’ANNA, ARMANDO MÁRCIO COIMBRA

Resumo


Em rochas sedimentares permianas do topo da Formação Tatuí, na região do Anticlinal de Pintanga, Estado de São Paulo, são reconhecidas ocorrências de sílica microcristalina sob a forma de tripoli, concreções silicosas e silexitos com estruturas microbianas. A caracterização mineralógica dessas ocorrências permitiu verificar a predominância de agregados de cristais de quartzo microcristalino (~ 2 µm), constituindo materiais porosos. O processo genético compreendeu a ação de águas hidrotermais ao longo de falhas e fraturas de direções NE e NW, com a introdução de sílica e precipitação de quartzo concomitante à dissolução de rochas carbonáticas. A percolação desses fluidos nos arenitos produziu um cimento silicoso, formado por cristais de quartzo euedrais (>5 µm), envolvendo os grãos detríticos. Adicionalmente, tem-se um controle estratigráfíco, pois a silicifïcação ocorreu abaixo dos folhelhos e siltitos da Formação Taquaral, que teriam atuado como barreira de permeabilidade para as águas hidrotermais. Atribui-se o hidrotermalismo aos estágios finais do magmatismo da Formação Serra Geral (Cretáceo Inferior).

Palavras-chave


Sílica microcristalina; Trípoli; Hidrotermalismo; Bacia do Paraná; Formação Tatuí; Magmatismo Serra Geral; Cretáceo Inferior; Brasil.

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