ORIGEM E EVOLUÇÃO TECTÔNICA DA BACIA SANFRANCISCANA

JOSÉ ELOI GUIMARÃES CAMPOS, MARCEL AUGUSTE DARDENNE

Resumo


Este artigo apresenta dados sobre a origem e evolução tectônica da Cobertura Fanerozóica do Cráton do São Francisco denominada de Bacia Sanfranciscana. Diferenças tectônicas, estratigráficas e ambientais permitem a divisão da bacia em dois compartimentos denominados de Sub-Bacia Abaeté e Sub-Bacia Urucuia. A estratigrafia das sucessões fanerozóicas inclui as seguintes unidades: Grupo Santa Fé (Permo-Carbonífero) composto pelas formações Floresta e Tabuleiro; Grupo Areado (Eocretáceo) constituído pelas formações Abaeté, Quiricó e Três Barras; Grupo Mata da Corda (Neocretáceo) composto pelas formações Patos e Capacete; Grupo Urucuia (Neocretáceo), sub-dividido nas formações Posse e Serra das Araras e Formação Chapadão (Cenozóico), representando as coberturas arenosas inconsolidadas recentes, de caráter eluvio-coluvionar ou aluvionar. A bacia foi iniciada a partir de uma tectônica de rearranjos isostáticos no Paleozóico, com reativações no Mezosóico e atividade neotectônica no Cenozóico. Sua origem e evolução tectônica foi controlada pelas faixas marginais do Craton do São Francisco (faixas Brasília e Araçuaí) e pela abertura do Atlântico Sul, durante as fases pré- a pós-rifte e por fraturas transformantes na fase de mar aberto.

Palavras-chave


Bacia Sanfranciscana; Evolução tectônica; Ruptura gonduânica.

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