PRE-BRASILIANO OROGENIC EVOLUTION IN THE SERIDÓ BELT, NE BRAZIL: CONFLICTING GEOCHRONOLOGICAL AND STRUCTURAL DATA

EMANUEL FERRAZ JARDIM DE SA, REINHARDT ADOLFO FUCK, MARIA HELENA DE FREITAS MACEDO, JEAN JACQUES PEUCAT, KOJI KAWASHITA, ZORANO SERGIO DE SOUZA, JEAN MICHEL BERTRAND

Resumo


A Faixa Seridó (Província Borborema, NE do Brasil) comprende formações supracrustais proterozoicas (o Grupo Seridó), seu embasamento gnáissico e plútons granitóides. As intrusões mais antigas (os ortognaisses G2) são afetadas por uma deformação tangencial penetrativa (o evento D2). A deformação transcorrente brasiliana (D3) esta superimposta as estruturas relacionadas ao regime tangencial mais antigo (D2), cuja idade absoluta ainda é motive de controvérsia. Uma datação Pb/Pb em zircão de 1,99±0,01 Ga, pela técnica de evaporação, foi obtida em um plúton de augen gnaisses G2, admitido como intrusivo numa formação flyschóide do Grupo Seridó. Metapegmatitos sin-D2 apresentam idade minima de 1,80±0,03 Ga, como definido por uma isócrona Rb-Sr. Tais dados são consistentes com uma orogênese colisional no Paleoproterozóico (1,95±0,05 Ga; Jardim de Sá 1994). Por outro lado, datações U-Pb em zircão e idades modelo de Nd, nas supracrustais do Grupo Seridó, indicam uma idade mais jovem, meso a neoproterozóica, para esta unidade (Van Schmus et at 1995a,b), conduzindo a atribuição do evento orogênico colisional ao Ciclo Brasiliano. Ambas as interpretações apresentam pontos conflitantes e questões não solucionadas, que deverão ser abordadas por futuras investigações na região. De todo modo, a Faixa Seridó e considerada como uma microplaca continental, preservando um registro termotectônico mais antigo, soldada aos terrenos adjacentes num evento orogênico meso ou neoproterozóico.

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