EVOLUÇÃO TECTONO-SEDIMENTAR DO GRUPO AGUAPEÍ, PROTEROZÓICO MÉDIO NA PORÇÃO MERIDIONAL DO CRÁTON AMAZÔNICO: MATO GROSSO E ORIENTE BOLIVIANO

GERSON S. SAES, JAYME A.D. LEITE

Resumo


As bacias sedimentares do meso-proterozóico na porção sul do Cráton Amazônico, denominadas Grupo Aguapeí no Brasil e Sunsás/Huanchaca, na Bolívia, marcam o estágio final de cratonização deste escudo em 1,0 Ga. A íntima vinculação destas unidades com a mineralização aurífera da região do Alto Guaporé torna o estudo de tais bacias assunto de particular interesse. A integração dos dados geológicos disponíveis, incluindo o comportamento estratigráíico e sedimentológico, os indicadores de paleocorrentes e a história tectônica sin-deposicional permitem traçar um quadro paleogeográfico dominado por planícies aluviais/costeiras e plataforma marinha rasa, transmutandose distalmente em sistemas de leques submarinos. A acumulação sedimentar se processou em bacias alongadas com eixos de subsidência controlados por linhas de fraqueza herdadas do embasamento cratônico. A história tectonometamórfica da seqüência é registrada por um incremento da deformação e grau metamórfico para ENE, através de quatro domínios estruturais distintos: a. Coberturas de plataforma horizontalizadas; b. Seqüências sedimentares suavemente dobradas; c. Segmento metassedimentar com dobras simétricas associadas a falhas inversas em seus flancos; d. Cinturão metassedimentar com dobras e falhas inversas.

Palavras-chave


Cráton Amazônico; Bolívia; Aguapei; San Ignacio; Santa Helena; Sunsás.

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