Modelo dinâmico de seqüestro geológico de CO2 em reservatórios de petróleo
Resumo
As formações geológicas que podem ser utilizadas para armazenamento de CO2 incluem: aqüíferos salinos profundos, reservatórios de óleo e gás exauridos ou não, e as camadas de carvão. Os fluidos em subsuperfície preenchem o espaço poroso da rocha, como ocorre com a água, o óleo, o gás natural e o dióxido de carbono, entre outros. Nestas formações, o dióxido de carbono é armazenado por diferentes mecanismos de aprisionamento; o mecanismo exato depende do tipo de rocha. Os principais mecanismos são: o aprisionamento hidrodinâmico, o aprisionamento por solubilidade e o aprisionamento mineral. Dentre as formações geológicas, reservatórios de óleo são fortes candidatos a serem utilizados na redução do acúmulo de gás carbônico na atmosfera devido ao conhecimento tecnológico adquirido pela indústria de petróleo. Estes reservatórios são trapas geológicas provadas, com capacidade de reter fluidos e gases, por longo prazo. A técnica de injeção de CO2 para recuperação avançada de óleo é prática comum na indústria de petróleo e pode ser utilizada no seqüestro de carbono. Em reservatórios submetidos a operações de recuperação avançada, o armazenamento de uma parcela do gás injetado é uma conseqüência direta da utilização de CO2 quando o gás produzido com o óleo for capturado e re-injetado no reservatório. Este trabalho apresenta um modelo dinâmico global do processo de seqüestro de carbono em operações de recuperação avançada de óleo em um típico reservatório maduro visando quantificar a real contribuição do gás armazenado.
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