CICLOESTRATIGRAFIA: TEORIA E TÉCNICAS
Resumo
Este trabalho é um sumário do estado da arte da Cicloestratigrafia, e foi dividido em duas partes. Nesta primeira parte, será apresentada a teoria em que se fundamenta a Cicloestratigrafia e algumas técnicas utilizadas para quantificação da periodicidade de ciclos sedimentares. Na segunda parte, será apresentada uma aplicação na seção sedimentar de idade Oligoceno-Mioceno da Bacia de Campos. A Cicloestratigrafia é uma subdivisão dos estudos geológicos que investigam os padrões e a formação dos padrões sedimentares cíclicos. Atualmente, existem duas linhas de pesquisa que se desenvolveram no estudo da cicloestratigrafia. A primeira consiste em conhecer como os processos climáticos e sedimentares interagem com os processos tectônicos para produzirem os ciclos sedimentares observados no registro geológico. A segunda linha está focada em técnicas de medição do tempo de duração dos ciclos e do desenvolvimento de arcabouços geocronológicos de alta resolução temporal. Contudo, para entendermos as causas e as freqüências dos ciclos sedimentares, as duas áreas de pesquisa necessitam estarem integradas. É vital para as correlações estratigráficas e para a elaboração de arcabouços geocronológicos de alta precisão a compreensão do impacto que um ciclo de insolação pode causar na variação de ciclos estratigráficos, tanto ao nível regional como global, o que pode ser obtido através das análises cicloestratigráficas.
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